Foram criados no Estado 1.757 empregos formais, com destaque para os setores de Serviços e do Comércio
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que em agosto último foram criados 1.757 empregos formais no Tocantins, equivalentes à expansão de 1,46% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em termos absolutos, esse desempenho é o melhor de toda a série histórica do cadastro para este mês, iniciada em 2003. Até então, o maior crescimento tinha sido verificado em agosto de 2007, quando foram criados 699 empregos formais por aqui. Os setores que mais geraram vagas foram Serviços (959), Comércio (319), Construção Civil (258) e Indústria da Transformação (256).
Promotora de cartão em um shopping de Palmas, Adriana Aires Andrade, 20, é uma das pessoas que estão retratadas no levantamento do Caged. Ela vive sua primeira experiência de emprego com carteira assinada. “Passei três meses em treinamento e está sendo muito boa esta oportunidade”, disse ela, que ganha um salário mínimo mais comissão. Já Sheila Pereira Sousa, 21, conseguiu emprego como auxiliar de crédito, após ficar seis meses desempregada. “Venho do Maranhão e aqui consegui trabalho”, comemora.
Conforme o Caged, nos primeiros oito meses de 2010 houve um acréscimo de 9.280 postos de trabalho (+8,20%) no Tocantins. Outro resultado que é o melhor de toda a série histórica do cadastro para o período, em termos absolutos. Já nos últimos 12 meses foram criados no Estado 9.405 empregos com carteira assinada, crescimento de 8,32%. De todos os setores de atividade econômica avaliados – (veja quadro) – somente três reduziram vagas: Extrativa Mineral (-29), Serviços Industriais de Utilidade Pública – Siup (-14) e Agropecuária (-1).
No comportamento do emprego nos municípios tocantinenses com mais de 30 mil habitantes, a evolução foi maior em Palmas (1.254 vagas), seguida por Gurupi (262), Araguaína (154), Paraíso do Tocantins (25) e Porto Nacional (16).
Brasil
No País, o saldo líquido de empregos formais criados em agosto foi de 299.415. O número representa um novo recorde para o mês. Na verdade, é o 4º melhor número mensal de toda a série. Em julho, o MTE registrou 182 mil novas vagas líquidas. No ano, a criação de empregos formais superou as demissões em 1.954.531, também recorde para o período. ]
“Faltam 545.469 postos para atingirmos o nosso objetivo de 2,5 milhões de novas vagas este ano”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Também no País os setores de Comércio e Serviços apresentaram geração recorde de vagas de trabalho formal em agosto. Serviços foram responsáveis pela criação de 128.232 empregos. No Comércio foi detectado incremento de 65.083 vagas formais, com recordes tanto no segmento varejo (54.509 postos) quanto no atacado (10 574 postos).
No Brasil, a agropecuária foi o único setor que teve mais demissões do que contratações em agosto, com saldo líquido negativo de 11.259 postos de trabalho em relação ao mês anterior. De acordo com Lupi, o resultado reflete a sazonalidade da atividade, que está em entressafra, principalmente na região Centro-Sul do País. “A queda já era esperada”, afirmou.
Saiba mais
Regiões
As regiões Nordeste, Sudeste e Sul tiveram resultados recordes na geração líquida de empregos formais em agosto para o mês. No Sudeste foram criados 149.227 postos de trabalho, já descontadas as demissões; no Nordeste, 69.562 e, no Sul, 51.054 vagas. A Região Norte obteve o segundo melhor resultado para o mês, com a criação líquida de 16.496 vagas com carteira assinada. No Centro-Oeste, o saldo ficou positivo em 13.076 postos.
Fonte: Jornal do Tocantins